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O que esperar da Geração Lepo Lepo?


A atual Geração Z, que sucedeu a Y, cresceu conhecendo a internet, tendo acesso a aparelhos eletrônicos e usufruindo de tudo que a tecnologia permite neste momento. Assim, deveria ser mais antenada com o que acontece com o mundo, mais preparada. Mas parece que acontece justamente o contrário.

Com poucas exceções, esta 'Geração Lepo Lepo', como chamo, parece muito mais alheia aos acontecimentos e é facilmente manipulada. A grande maioria não sabe o que é respeito ao próximo e prega a raiva e a destruição, principalmente nas redes sociais. É este grupo, o futuro de nosso país, que criou barbaridades como os tais rolezinhos, destruições de patrimônios em nome do "direito" de protestar, como fazem os black blocks, e desobediência de qualquer lei, badernando em nome do "direito" à diversão - como fazem, por exemplo, para comemorar vitórias da seleção brasileira na Copa.

O que vemos no dia a dia sendo feito por esta nova geração é triste, e contamina outras pessoas, infelizmente. Na música, por exemplo, o que reina são letras que só falam de ralação e bebedeira, como se isso fosse algo de se orgulhar. E a mídia, é claro, vai atrás de onde o dinheiro está, divulgando incansavelmente pseudoartistas como o tal Psirico, que vem ganhando muito dinheiro com sua Lepo Lepo, cujo clipe já foi acessado mais de 23 milhões de vezes no Youtube e virou "hit" do carnaval 2014. A própria Fifa incluiu esta "música" em seus "sucessos" da Copa 2014, como se fosse uma das melhores coisas produzidas em nosso país...

A mesma 'Geração Lepo Lepo' fez estourar o chamado sertanejo universitário, cujas letras, com poucas exceções também, valorizam bêbados e mulheres fúteis. Esta mesma geração fez meninas acharem que colocar um shortinho apertadinho e rebolar até o chão é sinal de ser gostosa. É o mesmo grupo que valoriza ser "poderosa" e que o resto, que não pode ser gostosa ou não acha a futilidade interessante, é formado apenas de "invejosas", como prega Anitta, uma das "musas" da 'Geração Lepo Lepo' junto com Valesca Popozuda, a "pensadora".

E o tal funk ostentação, no qual garotos que mal saíram das fraudas cantam um monte de baboseiras e vivem cheio de correntes e anéis de ouro? Junte isso aos tais bondes cariocas, tão em evidência na TV Globo, a maior emissora do Brasil e que lucra muito divulgando estas "músicas" e "artistas" em sua programação, inclusive nas novelas.

Cada vez mais estes jovens da 'Geração Lepo Lepo' pregam a inversão de valores. Acham que passar de carro com som nas alturas, tocando uma de suas "músicas" prediletas, é sinal de ser popular - sinal de inteligência não é. E as meninas seguem fazendo "Quadradinho do Oito", se exibindo e rebolando, empinando a bunda como se isso fosse realmente sensual e não pura baixaria. E ainda se intitulam "maravilhosas".

No trabalho é a mesma coisa. Raramente se encontra um bom funcionário, alguém que quer realmente investir na carreira, aprender, respeitar hierarquias. E todas as profissões vão perdendo qualidade, com uma mão de obra muito ruim e de nível muito inferior.

Será que há alguma esperança para mudar este tipo de atitude? Qual vai ser o futuro do Brasil com este comportamento? Sexo ao vivo nas novelas, em horário nobre, por exemplo? Alguém começar a rosnar ou escarrar ao som de funk e ficar milionário com esta inovação?

Não, este texto não prega o puritanismo. É apenas uma reflexão para os poucos que se interessarem em ler, já que leitura não é algo típico de quem faz parte da 'Geração Lepo Lepo', muito menos qualquer interpretação...


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