Beber com os amigos é muito bom. Alivia o estresse do trabalho. O problema é exagerar, não conseguir parar. Aí já é doença mesmo, dependência total.
E se você acha isso normal, ou seja, beber até cair para que a diversão esteja completa, faça uma reflexão e procure ajuda médica. Você é um alcoólatra!
Aqui no Brasil, ser um bebum em balada é até sinal de popularidade. Uma doença venerada até
nas músicas sertanejas universitárias, como se fosse uma exigência para jovens se divertirem ou conquistarem a mulherada.
A "modinha" começa na adolescência, quando os amigos tiram sarro de quem não os acompanha. E esse sarro vem junto com as mais variadas lorotas: "Eu sei beber", "Eu não fico bêbado", "A bebida não prejudica quando dirijo"...
Se você é adolescente, acredite em um blogueiro da segunda idade com experiência de vida e que já conheceu muita gente assim: bebida não deixa ninguém melhor, pelo contrário. Você não precisa de álcool no sangue para provar nada para ninguém e muito menos ser popular. E pior: muitas garotas não suportam bafo de cerveja nem papinho mole de caras alcoolizados...
Prove que você é "o cara" ou "a mina" bebendo apenas depois dos 18 anos e mostrando que é capaz de parar, sem se embriagar. Não aceite conselhos de bebuns. O futuro deles é destruir a própria vida, das pessoas à sua volta ou de vítimas que estavam em algum carro que ele provavelmente vai bater.
Nunca experimente bebida até ter idade para isso e nem faça uma criança experimentar com a desculpa de que ela precisa saber como é. Não transforme aquele menino curioso no bêbado de amanhã.
Enquanto esta mentalidade sobre venerar a bebida persistir em nossa sociedade, a Lei Seca não dará conta de tanta punição. Infelizmente, muitas pessoas serão sepultadas neste fim de ano porque queriam apenas "se divertir tomando todas"...
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